terça-feira, 21 de julho de 2009

Acervo da Biblioteca Britânica está disponível na internet


A Biblioteca Britânica disponibilizou na internet (www.bl.uk/) um acervo gigante de livros, jornais, artigos. Não é à toa que o prédio, no centro de Londres, ficou conhecido como ''a catedral do conhecimento''. A Biblioteca Britânica é a segunda maior do planeta e só perde para a biblioteca do Congresso americano. São nove andares num edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo. No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió. Livros, mapas e jornais estão todos catalogados e organizados de uma maneira fácil de serem encontrados pelos bibliotecários que trabalham no acervo. Os leitores escolhem os livros num menu no computador. Os bibliotecários recebem o pedido na hora e enviam os livros para o andar de cima, por meio de um sistema mecânico. Com a disponibilização pela internet, qualquer pessoa pode ler, pesquisar, aprender com esse gigantesco acervo -são aproximadamente 150 milhões de fontes de informação- de casa, do escritório, de qualquer canto do planeta. Novidade é poder acessar agora também as 750 milhões de páginas dos 49 principais jornais britânicos publicados desde janeiro de 1800. Matérias, artigos, tudo o que a imprensa britânica contou nesses últimos dois séculos estão à disposição na tela do computador. Para pesquisas que dependem de download, ou seja, quando o leitor tem que baixar um arquivo ou mesmo imprimir algum documento, há um custo equivalente a R$ 25 e o acesso vale por 24 horas. O responsável pela publicação na internet, Ed King, conta que todos os documentos foram microfilmados, assim podem ser acessados em segundos, como artigos publicados pela imprensa britânica sobre a independência do Brasil, em 1822, ou a abolição da escravatura, em 1888. São apenas exemplos, diz o organizador do acervo digital. O conhecimento não tem limites e graças à internet, o acesso a esse tesouro cultural também se tornou ilimitado.

Fonte: G1.

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